Um atentado suicida lançado pelos talibãs neste domingo em Cabul matou um britânico, membro da missão europeia de polícia no Afeganistão (Eupol), e duas jovens afegãs, enquanto os insurgentes multiplicam os ataques no país.Este ataque, que ocorreu perto do aeroporto de Cabul, ocorre quatro dias após um bombardeio noturno dos insurgentes contra um hotel da capital, que deixou 14 mortos, em sua maioria estrangeiros que assistiam a um concerto de música.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, reagiu ao ataque, oferecendo todo o apoio europeu às autoridades afegãs para garantir a segurança do país.
"O caminho para a paz e a estabilidade é longo. Precisará de um forte engajamento dos líderes afegãos e de todo o apoio da comunidade internacional", ressaltou em um comunicado.
O britânico morto neste domingo era membro da companhia de segurança que trabalhava com a missão policial da UE, informou a responsável pela Eupol no Afeganistão, Pia Stjernvall, que qualificou o ataque de "trágico e covarde".
Outras três pessoas que estavam no veículo atingido ficaram feridas sem gravidade, de acordo com a Eupol.
No início da tarde, o secretário do Foreign Office britânico, Philip Hammond, confirmou a morte do cidadão britânico. "Este é o segundo ataque em poucos dias reivindicado pelos talibãs e eu condeno firmemente esses atos covardes", escreveu em um comunicado.
Os talibãs reivindicaram o atentado em sua conta oficial do Twitter. Os insurgentes, que costumam exagerar no número de mortos, garantiram ter matado "sete soldados ocupantes" e ter ferido outros, cinco por meio de seu porta-voz Zabihullah Mujahid.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, condenou o ataque em um comunicado, dizendo que a "morte de civis, particularmente de mulheres e crianças, mostra que os terroristas foram vencidos no terreno por nossas forças de segurança".
Além do britânico, duas jovens afegãs civis morreram no ataque, segundo fontes policiais.
Alvos estrangeiros
Sediq Sediqqi, porta-voz do ministério do Interior, escreveu em uma mensagem no Twitter que "no ataque de hoje morreram duas mulheres e 18 pessoas - 8 mulheres, 7 homens, 3 crianças - ficaram feridas".
O número de vítimas foi confirmado pelo médico Khalilullah Hodjil, diretor-adjunto do hospital Wazir Akbar Khan. Ele declarou que os feridos foram atendidos e que suas vidas não correm risco.
Segundo a Eupol, dois veículos estavam no local do ataque, mas apenas um foi atingido pela explosão.
Segundo Najib Danish, porta-voz adjunto do ministério do Interior, três veículos civis, um deles pertencente a estrangeiros, também ficaram danificados no atentado.
A Eupol está presente no Afeganistão desde 2007 e contribui para a formação da polícia afegã.
Em 5 de janeiro, um ataque do Talibã teve como alvo um comboio da Eupol em Cabul. Nenhum membro da missão foi atingido, mas um civil afegão morreu.
O ataque deste domingo ocorre em meio a combates quase diários entre as forças governamentais e os rebeldes islâmicos. O Talibã, que lançou sua ofensiva de primavera no final de abril, também visa estrangeiros no Afeganistão.
Esta nova "estação de combates" é a primeira sem a presença maciça de forças internacionais, após 13 anos de conflito que se seguiu à queda do regime talibã, em 2001.
Desde a partida da maior parte das tropas de combate da Otan, em dezembro, as forças de segurança afegãs estão sozinhas contra a insurgência talibã. A força residual de cerca de 12.500 homens permanece sob a bandeira Otan para treinar o exército local até 2016.
Na quarta-feira, durante uma reunião da Otan em Antalya (Turquia), o secretário-geral da Aliança Atlântica Jens Stoltenberg disse que a organização manteria uma missão civil-militar reduzida no Afeganistão depois de 2016, liderada por civis.
A notícia foi condenada "fortemente" pelo Talibã, que exige a retirada de qualquer presença estrangeira em solo afegão como uma condição prévia para quaisquer negociações de paz com o governo em Cabul.
O número de vítimas foi confirmado pelo médico Khalilullah Hodjil, diretor-adjunto do hospital Wazir Akbar Khan. Ele declarou que os feridos foram atendidos e que suas vidas não correm risco.
Segundo a Eupol, dois veículos estavam no local do ataque, mas apenas um foi atingido pela explosão.
Segundo Najib Danish, porta-voz adjunto do ministério do Interior, três veículos civis, um deles pertencente a estrangeiros, também ficaram danificados no atentado.
A Eupol está presente no Afeganistão desde 2007 e contribui para a formação da polícia afegã.
Em 5 de janeiro, um ataque do Talibã teve como alvo um comboio da Eupol em Cabul. Nenhum membro da missão foi atingido, mas um civil afegão morreu.
O ataque deste domingo ocorre em meio a combates quase diários entre as forças governamentais e os rebeldes islâmicos. O Talibã, que lançou sua ofensiva de primavera no final de abril, também visa estrangeiros no Afeganistão.
Esta nova "estação de combates" é a primeira sem a presença maciça de forças internacionais, após 13 anos de conflito que se seguiu à queda do regime talibã, em 2001.
Desde a partida da maior parte das tropas de combate da Otan, em dezembro, as forças de segurança afegãs estão sozinhas contra a insurgência talibã. A força residual de cerca de 12.500 homens permanece sob a bandeira Otan para treinar o exército local até 2016.
Na quarta-feira, durante uma reunião da Otan em Antalya (Turquia), o secretário-geral da Aliança Atlântica Jens Stoltenberg disse que a organização manteria uma missão civil-militar reduzida no Afeganistão depois de 2016, liderada por civis.
A notícia foi condenada "fortemente" pelo Talibã, que exige a retirada de qualquer presença estrangeira em solo afegão como uma condição prévia para quaisquer negociações de paz com o governo em Cabul.
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