O sheik Hani Al-Siba’i concedia uma entrevista à Al-Jadid/New TV do Líbano, num noticiário conduzido pela jornalista Rima Karaki.
O caso ocorreu no dia 2 de março, mas mantém atualidade, porque se foi disseminando pelas redes sociais, onde os cibernautas aplaudem a coragem de Rima, a repórter que calou, literalmente, um radical islâmico em direto.
Em discussão estava o fenómeno de adesão dos cristãos a grupos radicais islâmicos. Hani Al-Siba’i utilizou argumentos históricos, mas a jornalista queria respostas do presente. E depois de o ouvir pacientemente interrompeu o sheik.
“Eu não estou aqui para lhe responder da forma que você quer. Estou aqui para servir uma ideia na qual acredito”, afirmou Hani Al-Siba’i.
A jornalista Rima Karaki acalma o sheik e é insultada. “Continue, mas não me chame nomes”, diz a pivô da televisão libanesa. “Estou aqui para servir uma ideia na qual acredito”, repetiu o radical islâmico. Foi a deixa perfeita:
“E eu estou aqui para conduzir esta entrevista”, responde Rima Karaki. “Estamos a ficar sem tempo. E se continuar a discutir história, não teremos tempo para mais perguntas. E eu é que decidirei”, prossegue a jornalista.
“Você decide, mas eu digo o que eu quiser”, afirma o sheik. E em tom rude manda calar a jornalista, exigindo “respeito”.
“Como posso respeitar alguém que me manda calar?”, pergunta Rima, que nem dá hipótese ao radical islâmico para a interromper. “Chega, vamos acabar com isto”, diz a repórter de televisão.
O sheik foi calado e o som das suas palavras deixam de se ouvir. Com os olhos no ecrã, diz: “Ou há respeito mútuo, ou a conversa acaba”. E a conversa acaba. Veja o vídeo.
Entretanto, nas redes sociais a corahem da jornalista da Al-Jadid/New TV foi elogiada.
O vídeo publicado no YouTube regista milhões de visitas.
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