Presidente eleito com a promessa de dar um fim as guerras dos EUA enviou carta; líder do senado prometeu resposta rápida.
O presidente Barack Obama pediu ao Congresso nesta quarta-feira (11) uma autorização formal para o uso de força militar contra o Estado Islâmico, argumentando que os militantes poderiam representar uma ameaça para o território dos EUA se a sua tomada de poder violenta não for controlada e exortando aos legisladores que "mostrar ao mundo que estamos unidos em nossa determinação de combater essa ameaça."
"Se não for controlado, o EI será uma ameaça muito além do Oriente Médio, incluindo os EUA". Obama planeja falar sobre o seu pedido da Casa Branca ainda nesta quarta.
A proposta de Obama promove um debate ideológico sobre o que autoridades e o presidente deveriam fazer para controlar as ações dos jihadistas, sob a sombra de vidas americanas perdidas que pairam sobre essas decisões. A confirmação da morte de Kayla Mueller, 26, que fazia trabalho humanitário, na véspera da proposta de Obama acrescentou nova urgência ao ato, enquanto soldados da guerra de longa data no Iraque e Afeganistão tentam precaver parlamentares sobre os malefícios de mais uma campanha militar prolongada.
A resolução de Obama pretende revogar a autorização de 2002 sobre o trabalho das forças armadas contra a Al-Qaeda no Iraque e Afeganistão, embora Obama diga em sua carta aos legisladores que seu objetivo é refinar e, finalmente, revogar essa autorização também.
A proposta dele proíbe "operações de combate ofensivas e duradouras". A sua ambiguidade é projetada para reduzir o abismo entre os legisladores que se opõem às tropas terrestres e aqueles que dizem que o comandante chefe deve manter essa opção.
"A autorização que proponho iria proporcionar flexibilidade para realizar operações de combate em circunstâncias limitadas, como as operações de resgate envolvendo os EUA ou os países que fazem parte da coligação ou o uso de forças de operações especiais para tomar uma ação militar contra a liderança do EI"
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