quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Anistia Internacional acusa Síria de enforcar 13 mil opositores

Resultado de imagem para governo siriaA Anistia Internacional acusou o governo sírio de enforcar até 13 mil opositores numa prisão.
Foi com 84 testemunhas que a Anistia recriou o que chama de “buraco negro de direitos humanos”. Peritos desenharam cada centímetro do presídio militar.
Segundo a ONG internacional, era ali que o governo sírio escondia um segredo. Opositores presos ficavam sem água, comida e tratamento médico. Lá pela meia-noite, eram chamados pelo nome e levados para uma solitária.
Na cela apertada e suja, os espancamentos durariam até uma confissão forçada. Em seguida, juízes perguntavam se a pessoa era culpada. A negação nem importava: dois minutos depois, o preso estaria na forca.
De olhos vendados o tempo todo, a pessoa não saberia quando e como morreria. A certeza só viria com o peso da corda no pescoço.
A ONG espera que essa denúncia pese nas negociações de paz previstas para o fim de fevereiro. O objetivo do grupo é entrar nos presídios sírios e conseguir acesso irrestrito, independente e imediato.

A Anistia afirma que monitores internacionais já estão batendo à porta do ditador sírio. A diretora da ONG afirma que a tortura e o extermínio teriam acontecido entre 2011 e 2015.
O governo sírio não comentou o relatório. O ditador Bashar al-Assad já chamou denúncias como essa de “propaganda”. Os detentos chamam o presídio de “matadouro”.

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