sexta-feira, 31 de março de 2023

Bolsonaro Voltou


Ele voltou achando que iria dar um showzinho e finalmente "caiu a ficha" de que ele não manda mais em nada.




quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Washington Post: Donald Trump, Steve Bannon e aliados aconselharam Bolsonaro a questionar eleições

 De acordo com o jornal norte-americano, o conselho foi dado em encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump teria aconselhado a família Bolsonaro a questionar o resultado da eleição à Presidência no Brasil. Foi o que apontou uma matéria publicada nessa quarta-feira (23) pelo jornal The Washington Post (EUA). De acordo com a reportagem, o conselho foi dado em encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL).

O PL enviou nessa terça (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório questionando a segurança das urnas de votação. O presidente do TSE, Alexandre Moraes, não aprovou o pedido do PL para anular o segundo turno das eleições deste ano e condenou o partido de Jair Bolsonaro a pagar uma multa milionária.

Após o segundo turno da eleição no Brasil em 30 de outubro, o parlamentar fez reuniões no resort de luxo Mar-a-Lago, que pertence a Trump, em Palm Beach, na Flórida, Sul dos EUA. Ele também teria conversado com outros aliados políticos por telefone.

Ao jornal norte-americano, o ex-estrategista de Trump e organizador da ultradireita global Steve Bannon confirmou o encontrou com Eduardo Bolsonaro no estado americano do Arizona. Os dois conversaram sobre as eleições no Brasil. 

A Justiça dos EUA condenou Bannon em julho após ele se recusar a entregar documentos. Também não quis depor à comissão da Câmara americana que investiga a invasão do Capitólio.

Outro ex-assessor de Trump, Jason Miller,  confirmou ao Washington Post que almoçou com Eduardo Bolsonaro, na Flórida, para debater "censura digital e liberdade de expressão".

Bolsonaro e as eleições

Nos últimos anos, Jair Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. O ocupante do Planalto também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de ele tentar um golpe. 

No dia 30 de outubro, o chefe do Executivo federal teve 49,1% dos votos no segundo turno da eleição presidencial contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista foi eleito com 50,9%.


Eduardo Bolsonaro diz que vai apresentar projeto contra uso de máscaras contra Covid-19 em aviões e aeroportos

 O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para anunciar que irá acionar a Justiça para reverter a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga a retomada do uso de máscaras em aeroportos e aviões, anunciada pelo órgão na terça-feira (22), para conter o avanço da Covid-19. 

Na postagem publicada no Twitter, o parlamentar diz que irá apresentar um  Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para “sustar esta afronta à liberdade” e reverter a decisão do colegiado, além de sinalizar que poderá convocar os dirigentes da Anvisa a prestarem explicações sobre a decisão. 

O Brasil registrou 102 mortes por Covid e 27.171 casos da doença na quarta-feira (23). Desde o início da pandemia, o país registra um total de 35.121.301 infectados e 689.325 mortes em decorrência da doença. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

YouTube suspende monetização da Jovem Pan News por Fake News

 O YouTube decidiu desmonetizar todos os canais da Jovem Pan, nesta quarta-feira (23). A decisão foi tomada pela própria plataforma, e não por cumprimento de qualquer decisão judicial.


Segundo a coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo, o YouTube informou que o canal do programa “Os Pingos nos Is”, da emissora, “incorreu em repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições e nossas diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, incluindo as relacionadas a questões polêmicas e eventos sensíveis, atos perigosos ou nocivos, além de outras políticas de monetização”.

“Desta forma, suspendemos a monetização do respectivo canal e dos outros que integram a rede Jovem Pan no YouTube, de acordo com nossas regras”, explicou a plataforma de vídeos.

Além da desmonetização no YouTube, a Jovem Pan está na mira de uma ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e investiga se a emissora deu “tratamento privilegiado” a Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha. A investigação foi aberta após pedido da coligação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente da emissora, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, também é investigado por suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação.

O PT acusa a Jovem Pan de ser “o braço mais estridente do bolsonarismo”, com disseminação de fake news, ataques ao sistema eleitoral, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao TSE, além de uma “campanha difamatória” conta Lula.


Técnicos recomendam rejeição das contas de Moro e ex-juiz pode não ser diplomado senador

 O ex-juiz e ex-ministro de Jair Bolsonaro Sergio Moro corre o risco de não ser diplomado senador.



É que nesta terça feira parecer técnico do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná recomenda que as contas de Sergio Moro (União Brasil) sejam reprovadas.

O parecer é assinado por Christiana Tosin Mercer, da Seção de Contas Eleitorais, e por Paulo Sergio Esteves, da Coordenadoria de Contas Eleitorais e Partidárias, ambos do Tribunal Regional Eleitoral. 

O texto confirma as irregularidades apontadas em um parece anterior, publicado no último dia 9, quando foi dada a ele oportunidade de fazer a retificação.

As seis inconsistências apontadas pelo parecer de diligências foram mantidas no parecer conclusivo, informa o Consultor Jurídico. 

Foram encontradas irregularidades no uso do fundo partidário; no fundo especial de financiamento de campanha; nas receitas arrecadadas; nas despesas; na prestação de contas; e, por fim, nos gastos com militância de rua e aluguel de veículos. 

A campanha de Moro arrecadou R$ 5,1 milhões, a maior parte dos recursos oriunda do fundo partidário. A maior despesa da campanha do ex-juiz foi com um escritório de advocacia, que recebeu R$ 800 mil. A segunda maior (R$ 426 mil) foi com táxi aéreo.

Tânia Mandarino, do Coletivo de Advogadas e Advogadas pela Democracia, ao tomar conhecimento do parecer, disse que o documento confirma que Moro sempre foi um moralista sem moral.

"Vamos trabalhar por sua não diplomação", afirmou.



Líder do governo Bolsonaro vê "chance zero" de sucesso no golpe de Valdemar

 em o líder do governo federal acredita na possibilidade de sucesso do golpe tentado por Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. "O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), falou à CNN sobre a decisão  do presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de entrarem com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação de votos em parte das urnas utilizadas no segundo turno das eleições de 2022", informa a CNN.

“A expectativa de que o TSE dê qualquer decisão a favor de Bolsonaro é zero. O TSE tomou lado contra ele, claramente, nas suas resoluções, nas suas decisões durante a campanha, fez tudo que pode para prejudicar Bolsonaro”, disse o líder do governo. Saiba mais:

(Reuters) - A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma verificação extraordinária dos resultados da eleição de 2022, alegando que o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta imediata à petição, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente faça um aditamento ao pedido inicial para que abranja também o resultado do primeiro turno, ao destacar que as mesmas urnas eletrônicas foram usadas. Se não fizer isso em 24 horas, o pedido bolsonarista poderá ser arquivado.

A pronta reação de Moraes, que constrange os partidos aliados ao presidente ao questionar também os resultados das eleições do primeiro turno, e portanto, para o Legislativo, é um sinal de que não deve ser fácil o caminho da representação da coligação de Bolsonaro no TSE, a quem cabe decidir se considera válido levar adiante ou não contestações de resultados eleitorais.

O atual presidente jamais reconheceu formalmente a derrota para Lula, embora tenha autorizado a transição de governo. Recluso no Planalto, o mandatário assiste a protestos pequenos, mas resilientes, de apoiadores que pedem um golpe militar para impedir a posse de Lula em janeiro e podem se ver estimulados pelo questionamento formal no TSE.