O clima no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é tão grave quanto no STF.
Magistrados da corte eleitoral defendem uma resposta contundente à ameaça golpista, com medidas concretas que resultem em punição pelos sucessivos ataques ao presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, e ao sistema de votação brasileiro. Os ministros avaliam ser necessário punir Bolsonaro, "inclusive no âmbito eleitoral", diz a jornalista.
"É preciso atuar agora", afirma um dos ministros, para que o país possa realizar as eleições de 2022 dentro da normalidade.
Até mesmo o presidente do STF, Luiz Fux, que vem tentando dialogar com Bolsonaro, assumiu uma postura mais rígida. O Estadão informa que Fux deve usar o discurso de retomada dos trabalhos do Judiciário, na segunda-feira (2), para "dar uma resposta" às ameaças anti-democráticas de Bolsonaro e do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.