segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Polícia descobre que suspeito do ataque ao Porta dos Fundos embarcou para Rússia
A Polícia do Rio já sabe que Eduardo Fauzi, suspeito identificado no ataque à produtora do Porta dos Fundos, está em Moscou, na Rússia. As informações foram apuradas pela TV Globo nesta quinta-feira (2).
Ele viajou na tarde do dia 29 de dezembro para Paris, um dia antes da expedição do mandado de prisão. Imagens mostraram que ele chegou de táxi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio. Veja vídeo acima.
A polícia vai pedir a inclusão do nome dele na lista de procurados pela Interpol. Ele tem uma namorada que mora em Moscou. O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro.
Nesta quarta-feira (1°) ele postou um vídeo numa rede social com sete minutos de duração. Eduardo Fauzi fez a gravação dentro de uma casa. Apontado pela polícia como dos criminosos que atacaram a produtora, ele chama os integrantes do grupo Porta dos Fundos de criminosos, marginais e bandidos.
Também nesta quarta, o Jornal Nacional apurou que, antes de publicar o vídeo, Eduardo Fauzi chegou a dizer a amigos num aplicativo de mensagens que estava em Florianópolis. Desde a terça-feira (31), ele era considerado foragido da Justiça.
A polícia diz que Eduardo Fauzi participou e filmou o ataque ao Porta dos Fundos, no dia 24 de dezembro. Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do ataque e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
A produtora Porta dos Fundos tem sido criticada nas redes sociais por vários grupos cristãos, pela maneira como retratou Jesus no especial de natal de 2019, um programa de humor, exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto.
Fauzi já responde a processos por ameaça, agressão contra mulher, lesão corporal e formação de quadrilha. Nesta quarta, o Disque Denúncia do Rio divulgou um cartaz oferecendo uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão de Eduardo Fauzi.
Ataque dos EUA matou General iraniano Qasem Soleimani, diz Pentágono
O ataque coordenado pelos EUA contra um aeroporto em Bagdá teria deixado entre as oito mortes, Qasem Soleimani, o chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds do Irã, considerado um possível sucessor do atual presidente iraniano Hassan Rouhani.
O pentágono confirmou que o ataque aconteceu "sob ordens do presidente" Donald Trump. "Os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani", afirmou o Pentágono em nota.
"Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses, onde quer que estejam ao redor do mundo", concluiu
O ataque aéreo também teria vitimado Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de milícia do Iraque, apoiada pelo Irã. A milícia da qual ele fazia parte também atribuiu a morte aos EUA.
A Guarda Quds é uma força de elite do exército iraniano e teria sido responsável pela invasão da Embaixada dos EUA, em Bagdá, no início desta semana. O Irã nega participação na invasão.
Naim Qassem, segundo na linha de comando do Hezbollah no Líbano, também seria uma das vítimas.
Analistas internacionais afirmam que a morte de Soleimani é maior do que a de Osama Bin Laden. Ele havia entrado na lista de 50 pessoas que moldaram a década feita pelo jornal Financial Times.
O Departamento de Defesa dos EUA emitiu um comunicado oficial e afirmou que "sob ordens do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica Corps-Quds Force, uma organização terrorista estrangeira designada pelos EUA".
Segundo a nota, "Soleimani estava desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região". O ataque, segundo os EUA, teve como objetivo "impedir futuros planos de ataque iranianos".
At the direction of the President, the U.S. military has taken decisive defensive action to protect U.S. personnel abroad by killing Qasem Soleimani, the head of the Iranian Revolutionary Guard Corps-Quds Force, a US-designated Foreign Terrorist Organization.-- The White House (@WhiteHouse) January 3, 2020
Joice, sobre risco de impeachment se Bolsonaro vetar Fundão: "É mentira"
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) reagiu à afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que vai sancionar o novo valor de R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral porque se não o fizer pode correr risco de impeachment. "Claro que é uma estratégia dele para mais uma vez jogar para a torcida e mais uma vez jogar o problema e o desgaste para o Congresso Nacional", disse Joice à coluna. "Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada".
A deputada afirma que qualquer um que conheça minimamente a Constituição e o regimento do Congresso sabe que isso não é verdade. "Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor", critica Joice.
O presidente Bolsonaro argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral oficiou a receita no valor de R$ 2 bilhões e que se vetasse estaria desobedecendo à lei. A deputada garante, porém, que não há qualquer fundamento nessa afirmação. "O presidente da República mandou texto com um valor de R$ 2,7 bilhões, como se estivesse apenas reajustando o Fundão, no estilo 'se colar, colou'. Ao ver esse número, o Partido Novo fez uma consulta ao TSE, que corrigiu o valor para R$ 2 bilhões. Foi isso o que aconteceu", explica a pesselista.
Joice diz que foi uma das que tentou impedir o aumento do Fundão, mas acabou derrotada pela maioria. "Esse texto não foi criado pelo Congresso. O presidente agora quer vetar um texto que ele mesmo mandou e foi aprovado", critica. Joice reforça que "ao vetar quaisquer matérias, o presidente não incorre em crime de responsabilidade".
"Com esse argumento, ou está muito mal informado ou deliberadamente tentando enganar a população e desgastar o Congresso", afirma Joice. "É o bom e velho jogo de Bolsonaro para desgastar o Parlamento. Mas uma hora a população vai enxergar".
Assinar:
Postagens (Atom)