sexta-feira, 28 de abril de 2017

Emily Wants to Play / Sim, eu me assustei!!!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Religiosos se irritam na Câmara / PEC para Impostos nas Igrejas!

Exame de sangue detecta ressurgimento de câncer com 1 ano de antecedência

Médicos britânicos conseguiram identificar o retorno de um câncer um ano antes dos exames tradicionais, em uma descoberta animadora para o combate à doença.
Descoberta pode levar a exame de sangue para detectar sinais de câncer (Foto: Science Photo Library)A equipe conseguiu rastrear no sangue sinais de câncer quando este era apenas um pequeno amontoado de células invisíveis a raio-X e tomografia.
Isso deve permitir aos médicos tratar o tumor mais cedo, o que também aumentaria as chances de curá-lo.
O estudo também pode levar a novas ideias para remédios contra câncer, após notar como DNA instável permite a rápida evolução do tumor.
A pesquisa focou em câncer de pulmão, mas os processos estudados são tão básicos que as descobertas devem poder ser aplicadas a outros tipos de câncer.
O câncer de pulmão é o que mais mata no mundo, e o principal objetivo do estudo era acompanhar o seu desenvolvimento - a ponto de se espalhar por todo o corpo.

Exame de sangue

Para verificar se um câncer pode estar voltando, os médicos precisam saber o que exatamente têm de rastrear. Por isso, partiram de amostras de tumores de pulmões removidos durante cirurgias.
Uma equipe no Instituto Francis Crick, em Londres, analisou, então, o DNA defeituoso dos tumores para obter um "mapa genético" do câncer de cada paciente.
A cada três meses, eram realizados exames de sangue para verificar se pequenos vestígios do DNA do câncer teriam reaparecido.
Os resultados, divulgados na publicação científica "Nature", mostraram que a recorrência do câncer pode ser identificada cerca de um ano antes do prazo normal de métodos atuais disponíveis na medicina.
Os tumores costumam ter, em geral, um volume de cerca de 0,3 milímetros cúbicos quando são detectados por exames de sangue convencionais.

Esperança

Para Cristopher Abbosh, do Instituto de Câncer UCL, a descoberta é significativa.
"Nós podemos identificar pacientes para fazerem o tratamento mesmo quando eles ainda não têm qualquer sinal clínico da doença e também monitorar como as terapias estão evoluindo."
"Isso representa uma nova esperança para combater o retorno do câncer de pulmão após a cirurgia, algo que acontece em cerca de metade dos pacientes", afirmou.
Por enquanto, esse novo método tem sido eficiente ao alertar sobre a volta do câncer para 13 dos 14 pacientes que apresentaram reincidência da doença. E a descoberta ajudou também a identificar quem estava livre, sem indícios da doença.
Em teoria, seria mais fácil curar um câncer que ainda está muito pequeno, no início, do que fazê-lo quando ele já está grande e visível de novo.
No entanto, são necessários mais testes para confirmar a eficácia do método.
Chales Swanton, do Instituto Francis Crick, disse à BBC: "Nós podemos agora organizar testes clínicos para responder à questão fundamental - se você tratar a doença das pessoas quando não há evidências de câncer em uma tomografia ou em um raio-X, você terá mais chances de conseguir curá-la?"
"Nós esperamos que seja isso. Que se nós começarmos a tratar a doença quando existem apenas algumas poucas células cancerígenas no corpo, nós aumentaremos a chance de curar um paciente", completou.
Janet Maitland, de 65 anos, é uma dos pacientes participando dos testes.
Ela viu o câncer de pulmão tirar a vida de seu marido e acabou diagnosticada com a doença no ano passado.
"Era meu pior pesadelo, o câncer de pulmão, então foi como se o meu pior pesadelo se tornasse realidade. Fiquei aterrorizada e devastada."
Ela passou por cirurgia e teve seu tumor retirado - agora os médicos dizem que ela tem 75% de chance de ficar livre da doença pelos próximos cinco anos.
"Eu pensava que nunca mais iria melhorar e agora sinto como se estivesse vivendo um milagre", afirmou.

Evolução

O exame de sangue é, na realidade, a segunda grande descoberta feita pelos cientistas envolvidos em um vasto projeto que pesquisa o câncer.
A primeira descoberta, considerada chave nas pesquisas, foi sobre o papel da instabilidade do DNA na reincidência do câncer.
Diversas amostras de 100 pacientes contendo 4,5 trilhões de pares de bases de DNA foram analisadas. O DNA é "empacotado" em conjuntos de cromossomos que contêm milhares de instruções genéticas.
A equipe no Instituto Francis Crick mostrou que os tumores que apresentavam "caos cromossômico" maior - a capacidade de remodelar facilmente grandes quantidades de DNA para alterar milhares de instruções genéticas - tinham mais chances de voltar.
Charles Swanton, um dos pesquisadores, disse à BBC: "Você tem um sistema ali em que uma célula cancerígena pode alterar seu comportamento rapidamente ganhando ou perdendo cromossomos ou partes de cromossomos."
"É a evolução 'bombada'".
Isso permite que o tumor desenvolva resistência a remédios, a capacidade de se esconder do sistema imunológico e de se deslocar para outros tecidos do corpo.

'Animador'

A primeira implicação da pesquisa será para o desenvolvimento de remédios - entendendo o papel-chave da instabilidade cromossômica, cientistas poderão achar formas de contê-la.
"Espero que sejamos capazes de desenvolver novas formas de limitar isso e que possamos reduzir a capacidade de evolução de tumores - e quem sabe até fazer com que eles parem de 'se adaptar'", observou Swanton.
Os cientistas dizem que só estão começando a entender as descobertas que serão possíveis por meio da análise do DNA de cânceres.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Lava Jato pede regime fechado para Cláudia Cruz

São Paulo, 19 - Em alegações finais ao juiz federal Sérgio Moro, a Procuradoria da República, no Paraná, pediu a condenação da jornalista Cláudia Cruz por lavagem de dinheiro e evasão de divisas de mais de US$ 1 milhão provenientes de crimes praticados pelo marido, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal requereu cumprimento de pena em regime fechado para Cláudia Cruz e outros três réus.

"Considerando o montante das reprimendas fixadas e a gravidade dos crimes em concreto, o regime inicial de cumprimento da sanção privativa de liberdade aplicada aos acusados deverá ser inicialmente fechado", requereu a força-tarefa da Lava Jato.

Também são acusados nesta denúncia Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da estatal petrolífera, pelo crime de corrupção passiva; João Augusto Rezende Henriques, operador que representava os interesses do PMDB no esquema, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas; e Idalecio Oliveira, empresário português proprietário da CBH (Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl), pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Alegações finais são a parte derradeira do processo, em que o Ministério Público, que acusa, e as defesas apresentam suas argumentações e pedidos a serem considerados pelo juízo.

Segundo a denúncia, Cláudia Cruz era "a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014)". O Ministério Público Federal aponta que o valor de US$ 1 milhão gasto por Cláudia é "totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido". Quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha.

"Com os valores de origem criminosa recebidos por Eduardo Cunha em conta, Cláudia Cruz utilizou-os para compras de valores vultuosos, mediante a aquisição de bens de luxo em lojas de grife nos Estados Unidos e na Europa, além do pagamento de outras despesas pessoais da acusada e de seus familiares", destaca a Procuradoria.

A força-tarefa da Lava Jato afirma a mulher de Eduardo Cunha tinha "plena consciência da origem criminosa dos recursos que recebeu".

"Cláudia Cruz, esposa de parlamentar federal de país com grande número de miseráveis e pobres, utilizava os valores de origem criminosa em compras no exterior de bens e serviços de luxo", apontou a Procuradoria.

No documento, a força-tarefa da Lava Jato listou os gastos de Cláudia Cruz no exterior. Segundo a Procuradoria, "no ano-novo de 2012-2013 o cartão Corner Card de Cláudia Cruz pagou despesas de hospedagem em um hotel de luxo de Miami cujas diárias totalizaram US$ 23.047,02 para nove dias (R$ 82.969,27 em conversão de março de 2016)".

"Essas despesas de hospedagem significam mais de 4,5 vezes o salário de um deputado federal na época, que girava em torno de R$ 18 mil. Na mesma viagem, caso sejam consideradas a hospedagem e demais despesas com roupas e restaurantes, chega-se ao valor de USD 42.383,80 gasto no cartão de crédito pago por Cláudia Cruz, o que representa, em valores de conversão de março de 2016, R$ 152.581,70, que é mais de oito vezes o salário de um deputado federal na época", destacam os procuradores.

O Ministério Público Federal requereu ainda valores mínimos para reparação dos danos. A força-tarefa da Lava Jato pediu que João Henriques, Jorge Zelada e Idalécio Oliveira sejam condenados à reparação dos danos materiais e morais.

"Fixando-se, conforme apurado no decorrer da ação penal, mormente pelo Relatório da Comissão Interna de Apuração AGP n° 130/2016, o valor de U$D 77,5 milhões, valor total do prejuízo do negócio apurado pela companhia", indica a Procuradoria.

"Quanto à Claudia Cruz, seja fixado no montante mantido por ela no exterior não declarados às autoridades brasileiras, consistente em USD 1.061.650,00, bem como os valores envolvidos nos crimes de lavagem, recebidos das contas de Eduardo Cunha (Triumph SP: USD 1,05 milhão, Netherton: USD 165 mil) e Orion SP: USD 60 mil)."

Defesa

O advogado Pierpaolo Cruz Bottini, que defende Cláudia Cruz, afirmou: "É uma manifestação do Ministério Público, que apresentou a versão dele, o pedido dele. A defesa vai apresentar nos próximos dias suas razões, vai reapresentar todos os documentos que mostram que ela (Cláudia Cruz) não tem nenhuma relação com recursos ilícitos e confia que a Justiça decidirá de maneira imparcial."

BALEIA AZUL

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Procuradoria processa Bolsonaro sob acusação de discriminar quilombolas

deputado federal pelo RJ Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) está sendo processado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral. A ação foi protocolada nesta segunda-feira (10).
Rio de Janeiro, Rj, BRASIL. 10/03/2017; Retrato do deputado Jair Bolsonaro em clube de subtenentes e sargentos do exército na cidade do Rio de Janeiro. ( Foto: Ricardo Borges/Folhapress)O MPF informou que na segunda-feira (3) o deputado realizou uma palestra no Clube Hebraica, em Laranjeiras, e lá ofendeu e depreciou a população negra e indivíduos pertencentes às comunidades quilombolas. O órgão também entendeu que o parlamentar incitou a discriminação contra estes povos. Bolsonaro ainda não se pronunciou.
Na ação, os procuradores da República sustentam que Bolsonaro distorceu informações e fez uso de "expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra".
No Hebraica, segundo MPF, o deputado afirmou, por exemplo, que visitou uma comunidade quilombola e "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". Ainda citando a visita, disse também: "não fazem nada, eu acho que nem pra procriar servem mais". Para os procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado, as afirmações "desumanizam as pessoas negras, retirando-lhes a honra e a dignidade ao associá-las à condição de animal".
"Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento", concluem os procuradores na ação.
Se for condenado, o deputado federal pode ser obrigado a pagar indenização coletiva no valor de R$ 300 mil pelos danos morais causados ao povo quilombola e à população negra em geral, a ser revertida em projetos de valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.
Deputados pedem investigação à PGR
Na última semana, parlamentares de PT e PCdoB protocolaram uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo para que o órgão apure se o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cometeu racismo ao discursar em uma palestra no Rio de Janeiro.
O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos mais multa. Na época, procurada a assessoria de Bolsonaro, mas não ouve retorno até a publicação da reportagem.
A representação do parlamentares se baseia em declarações dadas por Bolsonaro durante uma palestra no Clube Hebraica, nesta segunda (3), na qual o deputado disse que, se for eleito presidente em 2018, não destinará recursos para ONG e não vai ter "um centímetro demarcado" para reservas indígenas ou quilombolas.

Chechénia tem Campo de Concentração para Gays

terça-feira, 11 de abril de 2017

Nando Moura e José Mayer, o que eles tem em comum?

ONU alerta para risco de elevado número de mortes pela fome na África

A fome pode provocar um elevado número de mortes na região do Chifre da África, Iêmen e Nigéria, advertiu nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Imagem relacionada"O risco de mortes em massa provocadas pela fome na população do 'Chifre da África', do Iêmen e da Nigéria cresce", declarou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, em Genebra.
A ONU teme uma situação pior que a da fome de 2011, que provocou mais de 260.000 mortes no Chifre da África.
A situação atual é o resultado de múltiplos fatores: seca, falta de fundos e os conflitos, que provocam deslocamentos em massa, explicou Edwards.
O porta-voz lamentou o fato de esta crise parecer quase "inevitável", mas disse que poderia ter sido evitada.
Somália, Sudão do Sul, Iêmen e Nigéria são afetados por uma grave seca e, além disso, são vítimas da violência ou de conflitos armados. A ONU pediu à comunidade internacional 4,4 bilhões de dólares para enfrentar a fome que ameaça estes países.
A ONU recebeu até o momento 21% deste valor, ou seja, 984 milhões de dólares, indicou um porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke.
No Sudão do Sul, quase 100.000 pessoas têm que enfrentar a fome atualmente, mas quase um milhão de pessoas estão à beira da fome, segundo o ACNUR.

Sorrah detona Bolsonaro ao falar de assédio: 'Tinha que ser preso'

Sucesso como atriz no teatro e na televisão, onde fez muitos papéis de sucesso, a atriz Renata Sorrah está atualmente no ar com a reprise de 'Senhora do Destino', onde interpretou a vilã Nazaré Tedesco.
PUB
Muito popular nas redes sociais e com os colegas de trabalho nos bastidores, a atriz falou sobre o caso de assédio envolvendo o ator José Mayer, denunciado pela figurinista Su Tonani.
Questionada pela jornalista Lu Lacerda, do site 'IG', sobre a repercussão do caso, Renata foi mais longe e acabou citando os discursos de ódio propagados pelo deputado Jair Bolsonaro:
"Do Zé Mayer em si não quero falar e sim do que se alastrou depois do que aconteceu. A história tomou a maior importância e dela saiu um movimento muito interessante que, de alguma maneira, foi impulsionado por ele, a favor do respeito, da igualdade para nós mulheres, que começa a se ampliar, contra o assédio moral e cívico, contra a violência. Contra, por exemplo, esse homofóbico, racista e machista do Jair Bolsonaro. Esse Bolsonaro tem que ser preso", disparou a atriz ao comentar sobre a opressão contra a mulher.

domingo, 9 de abril de 2017

Temer reúne aliados para conseguir aprovar reforma da Previdência

Resultado de imagem para temerTemer tem buscado apoio da base para que os partidos fechem questão em relação à reforma da Previdência. O PPS, por exemplo, que tem duas pastas - Defesa, com Jungmann, e Cultura, com Roberto Freire -, mostrou infidelidade na votação do projeto de terceirização na Câmara, ao lado do próprio PMDB, do PSDB e de outros aliados.

Temer, segundo interlocutores, tem se mostrado "obstinado" pela aprovação da reforma da Previdência. De acordo com o Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, o número de parlamentares contrários à proposta continua em 272, enquanto o dos que são a favor subiu para 99. Às 15h30 deste domingo, havia 35 indecisos; 61 não quiseram responder; 44 não foram encontrados, e um disse que deve se abster.

Estados


Além dos debates em torno da reforma da Previdência, o governo também tem pela frente na Câmara esta semana a votação do texto do projeto que prevê auxílio financeiro para os Estados com dificuldade financeira. A matéria seria apreciada na semana passada, mas diante da possibilidade de o texto não ser aprovado a votação foi transferida para esta semana. Este é o segundo projeto sobre o tema, pois o primeiro foi vetado pelo presidente Michel Temer em razão de o parlamento ter retirado as contrapartidas exigidas pelo governo.

Temendo uma possível derrota, na última quarta-feira (5), segundo fontes do Planalto, Maia foi conversar com Temer e depois anunciou a decisão de adiar a votação do texto-base do projeto. Os parlamentares já estavam discutindo a proposta em plenário por cinco horas. (Com Agência Estado)