segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Em carta, 20 governadores criticam Bolsonaro por não contribuir para 'evolução da democracia'

O presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, 17 Após os recentes ataques do presidente , vinte governadores assinaram uma carta aberta em que o criticam por fazer declarações que "não contribuem para a evolução da democracia no Brasil". Eles citam os recentes comentários do presidente sobre a investigação em curso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em que Bolsonaro, segundo o documento, se antecipa "a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta das polícias e de seus Governadores".
Bolsonaro disse no sábado, 15, que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), "mantém fortíssimos laços" com bandidos e que a "PM da Bahia, do PT" era responsável pela morte do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Adriano da Nóbrega.
A carta também traz os os comentários de Bolsonaro em que desafiou que os chefes dos Executivos estaduais para que reduzissem, segundo a carta, "impostos vitais à sobrevivência dos Estados". Recentemente Bolsonaro havia dito que zeraria os impostos federais sobre combustíveis se todos os governadores abrissem mão do ICMS sobre os produtos.
O texto pede ainda que se observe "os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem", e cobra: "Equilíbrio, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós". Os governadores também convidam Bolsonaro para participar do próximo Fórum Nacional de Governadores, a ser realizado em 14 de abril.
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Essa não é a primeira vez que governadores reagem a Bolsonaro através de uma carta de repúdio. Em maio de 2019, governadores de 13 Estados mais o Distrito Federal assinaram uma carta contra o decreto que facilitava o porte de armas e o acesso a munições no País, publicado pelo governo Jair Bolsonaro. No documento, eles argumentam que as novas regras podem piorar os indíces de violência nos Estados. O decreto acabou sendo suspenso pelo Senado. Em outubro, oito governadores do Nordeste publicaram um documento em solidariedade ao colega de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), chamado de “espertalhão” pelo presidente por fazer propaganda da versão estadual do décimo terceiro salário do Bolsa Família, um programa federal.
Assinaram a carta desta segunda-feira, 17, Gladson Cameli (Progressistas-AC), Renan Filho (MDB-AL), Waldez Góes (PDT-AP), Wilson Lima (PSC-AM), Rui Costa (PT-BA), Camilo Santana (PT-CE), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Renato Casagrande (PSB-ES), Flávio Dino (PCdoB-MA), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (Cidadania-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Wilson Witzel (PSC-RJ), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria, (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).
Não assinaram o texto Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO), Antônio Denarium (PSL-RR), Carlos Moisés (PSL-SC), Mauro Carlesse (DEM-TO).
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), ligada à Secretaria de Governo da Presidência da República, e aguarda uma resposta.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Campinas tem primeiro caso suspeito de coronavírus

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (14) que monitora um caso suspeito de coronavírus em Campinas. Trata-se de um adulto, com histórico de viagem à China, que está em isolamento domiciliar. O caso é o único suspeito no Estado. Não há informações de quando ou em que local ele foi atendido, nem de seu estado de saúde.
Outros três casos suspeitos foram registrados na RMC (Região 
Metropolitana de Campinas), mas foram descartados. Os casos 
eram dois de Paulínia e um em Americana e foram 
descartados no último dia 5, após o diagnóstico negativo 
de coronavírus realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. 

Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus nem
 em São Paulo, nem no Brasil. No país há quatro
 suspeitos no total, sendo o caso de Campinas, outro no Paraná e dois no Rio Grande do Sul. 
Os familiares do paciente de Campinas foram orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem.  
A Saúde orienta o uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como
 sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por
 outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo. 
Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde. 
Conforme definido pela pasta federal, os casos inseridos até o meio-dia pelos municípios são divulgados no boletim 
da mesma data. Já os inseridos posteriormente, são divulgados no balanço do dia seguinte. 
"Estamos descartando casos suspeitos com diagnóstico negativo para o novo coronavírus e seguimos com o monitoramento
 com organismos internacionais e nacionais de saúde. As equipes seguem atentas para realizar respostas rápidas e efetivas
 quando necessário", diz a diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato. 
É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para
 respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação
 do vírus (consulte os sites indicado
s no final do texto), contato próximo caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Participante do BBB20, médica sugeriu que mataria Dilma “em seu plantão”

A médica Marcela Mc Gowan, 31 anos, participante da edição de 2020 do Big Brother Brasil (BBB), coleciona publicações polêmicas em suas redes sociais. Ao ser anunciada para o reality show da TV Globo, internautas passaram a divulgar postagens antigas da médica desejando a morte da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Marcela Mc GowanEm 2013, Marcela afirmou que sonha com Dilma “passando mal” em seu plantão. Em outra publicação, a obstetra e ginecologista, adepta ao parto humanizado e a outras práticas naturais na medicina, desejou que a ex-presidenta tivesse um fã “como o de John Lennon”. O ex-Beatle foi morto a tiros, em frente à sua casa em Nova York, por um homem que declarou ser seu admirador.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Médico diz como doença do beijo pode ser evitada no carnaval

carnaval começa daqui a oito dias em todo o Brasil. Para brincar com segurança, os foliões devem estar atentos para não pegar mononucleose, conhecida como doença do beijo, cujo risco de infecção cresce nessa época.

É uma doença infectocontagiosa, causada por um vírus, de características clínicas brandas, que provocam um quadro de febre, mal-estar com adenomegalias, isto é, gânglios principalmente ao redor do pescoço e dor de garganta.
Resultado de imagem para beijo“A doença é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), de fácil transmissão de pessoa a pessoa. Por isso, ela é conhecida como doença do beijo”, disse hoje (13) o médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), sanitarista Alexandre Chieppe.

Esclareceu que, na verdade, a doença não é transmitida pelo beijo em si, mas por contato íntimo com secreções respiratórias de uma pessoa infectada. “É esse contato íntimo que faz a transmissão do vírus que causa a doença” afirmou.
O beijo é uma forma de contato íntimo, que facilita a propagação do vírus. A doença é transmitida de maneira semelhante à gripe, ao resfriado comum, pelo contato com secreções de pessoas contaminadas. “E, às vezes, não é só pelo contato direto com secreções. Pode ser pelo contato indireto, através de superfícies contaminadas em que a pessoa coloca a mão, leva a mão à boca, à mucosa dos olhos ou do nariz e aí pode haver infecção”, explicou.

Avaliação

O médico explicou que a grande maioria das pessoas transmite a mononucleose em sua forma aguda. O grande problema das doenças infectocontagiosas é que, na sua fase inicial, elas são muito semelhantes.Os sintomas clínicos são muito difíceis de serem diferenciados no estágio inicial, explicou Chieppe. Daí a recomendação para que a pessoa procure um serviço de saúde e faça uma avaliação inicial, com acompanhamento médico.

“A mononucleose não é uma doença grave, na maioria das vezes. Mas pode ser confundida com outras doenças que podem ser graves”, alertou. Essa doença não costuma ser grave em pessoas que têm o sistema imunológico preparado.

Como toda doença de transmissão respiratória, há medidas de precaução que devem ser adotadas, entre as quais, lavar as mãos com frequência, utilizar álcool gel nas mãos, cobrir a boca e o nariz ao espirrar para evitar que as secreções expelidas entrem em contato com o ambiente e evitar locais de grande aglomeração pouco ventilados.“São medidas que ajudam a prevenir as doenças de transmissão respiratória. Obviamente, são aliadas. Junto a isso, uma vez com os sintomas da doença, a pessoa deve procurar ajuda médica até para poder descartar doenças mais graves”, sugeriu o médico.

Riscos


Ele observou que carnaval sempre existiu, da mesma forma que mononucleose. Por isso, no meio da euforia, cada pessoa deve avaliar o risco, sabendo que as doenças respiratórias podem ser transmitidas pelo contato íntimo. A dica é que cada um tome a sua decisão informado dos riscos e das possibilidades de transmissão de doença.

“Mas que aproveite o carnaval com os cuidados necessários, de modo a evitar doenças de transmissão respiratória e outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana), sífilis e as hepatites virais transmitidas por contato sexual” disse.

Chieppe afirmou, ainda, ser recomendável que utensílios de uso pessoal, como pratos, talheres e copos não sejam compartilhados com outras pessoas. A razão para isso é que muitas das doenças infectocontagiosas podem ser transmitidas, inclusive, por pessoas que, às vezes, não apresentam sintomas de doença nenhuma. Daí a sugestão para, sempre que possível, evitar compartilhamento de objetos pessoais com amigos e com o maior número de pessoas. “Isso, obviamente, aumenta o risco de transmissão de doenças infectocontagiosas”, concluiu o sanitarista.

Já a infectologista Flávia Cunha Gomide afirmou que os sintomas da doença costumam perdurar de duas a quatro semanas. Esclareceu que "não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizam os sintomas".

Segundo a médica, ter hábitos saudáveis, fazer exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam a resistência do folião para se defender contra infecções no carnaval.

Exclusivo: Professor que aprovou Weintraub em concurso da Unifesp virou sócio do ministro

O ingresso de Abraham Weintraub como professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2014, é visto até hoje como um acontecimento controverso, incomum e repleto de características que levantam dúvida sobre sua legalidade.
O ministro quase foi reprovado pela banca examinadora, que despejou comentários como “confuso, bombástico, sem sustentação” para descrever o desempenho do novato no campo da educação. O único professor que deu uma nota superior aos demais, sendo diretamente responsável pela aprovação do ministro, é o mesmo que, logo no primeiro ano de atuação de Weintraub na universidade, tornou-se sócio dos irmãos Abraham e Arthur em um centro de estudos que já lucrou R$ 45 milhões em um único contrato com o governo de Goiás utilizando irregularmente o nome da Unifesp.
O chefe do MEC passou por pouco no concurso para professor assistente da disciplina “Aspectos Práticos de Operações de Mercado”, realizado em abril de 2014. Dos 32 concursos realizados pela instituição naquele ano, Weintraub foi o único aprovado com a nota mínima, 7, mesmo sendo candidato único para seu posto. Os outros cinco participantes teriam desistido de prestar a prova.
Na banca, participaram cinco examinadores, todos de instituições diferentes: FGV, PUC, FEA-USP, Mackenzie e Unifesp. Um reprovou Weintraub, dando nota 6, três o avaliaram com 7, a nota mínima. O último, o professor Ricardo Hirata Ikeda, o único da Unifesp, foi quem deu a nota 8.
Ikeda entrou na Unifesp em 2011, ano de inauguração do campus Osasco, sendo um dos primeiros professores a compor o quadro docente da instituição. Desde aquela época, ele atua nos conselhos, comissões e presta consultoria na universidade, além de ser membro da Comissão de Bancas e responsável por iniciar o departamento de Ciências Contábeis da universidade, onde Arthur Weintraub depois se tornou coordenador. Com isso, Ikeda esteve a par do processo de abertura dos concursos de Arthur e Abraham Weintraub, além da esposa do ministro, Daniela.
Logo que o ministro ingressou na universidade, Ikeda inaugurou junto com os irmãos Weintraub o Centro de Estudos em Seguridade (CES) – a informação que comprova a participação dos três no CES consta no Lattes de cada um. Na definição que consta no próprio currículo do chefe do MEC – que até hoje atua como diretor executivo do CES – o centro é uma “uma associação civil sem fins lucrativos fundada por professores dos cursos de Atuária e Contabilidade da UNIFESP, que tem como missão a excelência científica e técnica em Seguridade”.
Dessa forma, a todo instante, o CES é apresentado como um Centro de Pesquisa de Excelência da Unifesp. Para isso, no entanto, o centro precisaria ser antes aprovado pelo Conselho Universitário (CONSU) e ter acompanhamento de outros órgãos da instituição, como o Conselho de Administração, o que não aconteceu.
“O CES nunca obteve a aprovação e o acompanhamento mencionados. Ele não foi nem sequer apreciado pela Congregação do campus Osasco, órgão máximo de deliberação do campus, quanto mais pelo Conselho Universitários (CONSU) da UNIFESP”, informou um funcionário da universidade, que não quis ser identificado, em entrevista à Fórum.
Por conta da irregularidade no funcionamento do centro dos irmãos Weintraub, a Unifesp abriu uma sindicância em 2018 para investigar o uso indevido do nome da universidade pelo CES. “Essa sindicância interna foi o argumento utilizado pelo Ministro da Educação para afirmar, em audiência na Câmara Federal em maio de 2019, ter sido perseguido politicamente na UNIFESP”, prosseguiu o funcionário.
Em 22 de maio de 2019, pouco mais de um mês após Weintraub assumir o Ministério da Educação a sindicância foi encerrada. A comissão designada para análise do caso comprovou o uso irregular do logotipo da universidade federal pelo CES, mas não aplicou nenhum tipo de punição ao já ministros e seus sócios.
“A decisão constante do processo foi a de que adequações fossem realizadas pelos responsáveis com a retirada da logomarca”, diz comunicado no site da Unifesp. Weintraub e os sócios então tiraram o site da empresa do ar.
O CES também é responsável pela edição da Revista Brasileira de Previdência, veículo no qual Weintraub teve seus únicos dois artigos publicados. Com isso, Ikeda e Arthur Weintraub, membros da equipe editorial, foram os responsáveis por aprovar e publicar os textos do ministro. A publicação de artigos em revistas científicas foi um dos fatores avaliados pela banca examinadora do concurso de Abraham Weintraub na Unifesp.
Contrato em Goiás
Em 29 de março de 2016, o Centro de Estudos em Seguridade fechou um contrato com o Governo de Goiás, via Secretaria de Gestão e Planejamento, para execução de serviços de recuperação de valores relativos a dívidas de médio e de longo prazos.  O contrato foi assinado por Ikeda, Abraham e Arthur Weintraub.
Tal contrato previa uma remuneração que poderia chegar até R$ 45 milhões, ganho que nunca retornou à Unifesp. “O ministro, seu irmão e colegas (alguns dos quais nomeados por eles para cargos no MEC) utilizaram da Unifesp e de seu prestígio para amealhar vantagens financeiras e oportunidades de negócios. Vantagens sobre o qual a Unifesp nunca foi recompensada, uma vez que o CES se apresentava como um Centro (órgão complementar) a ela vinculado”, contou o funcionário.
“Tal prática de se utilizar da UNIFESP para ganhar dinheiro e exercer a maior parte de sua jornada de trabalho fora da própria instituição, inclusive, em outros estados da Federação, explica a baixa produtividade desses professores, fato que pode ser observado em seus Currículos Lattes. O Ministro, por exemplo, foi aprovado como Mestre em seu concurso em 2014 e, desde lá, nunca desenvolveu, sequer, uma pesquisa de Doutorado. Explica o porquê seu irmão, Arthur, dirigiu uma revista acadêmica, veiculada no próprio site do CESpara publicar, com critérios pouco claros, artigos seus”, continuou.

YouTuber que criou o “desafio da rasteira” foi candidato a deputado e apoiou Bolsonaro

Resultado de imagem para Robson CalabianquiO YouTuber Robson Calabianqui, que tem mais de 2 milhões de seguidores em seu canal de YouTube, reproduziu no início da semana em suas redes uma “brincadeira” que viralizou e saiu de controle: o “desafio da rasteira“. No vídeo, que já tirado do ar, ele e o irmão, os “irmãos Fuinha” aplicam em sua mãe (!) o golpe. Enfileirados lado a lado, cada um pula de uma vez, e quando quem estiver nomeio do meio está no ar, recebe uma rasteira dupla, e, é claro, caindo de costas no chão.
A “brincadeira” viralizou e começou a ser reproduzida por crianças e adolescentes. O perigo desse “desafio” é bater a cabeça no chão, o que é quase inevitável, e há perigo de traumatismo craniano.
Calabianqui foi candidato a deputado federal em São Paulo pelo Patriotas em 2018 como “Fiunha” em vez de “Fuinha”, teve 1.589 votos e não foi eleito. O YouTuber, depois de críticas dos usuários, retirou o vídeo do ar e pediu desculpas em suas redes sociais. “Parece engraçado, mas vocês sabiam que eu poderia ter perdido a minha mãe para essa brincadeira? Eu tô muito arrependido de ter postado esse vídeo, eu nunca imaginei que ele seria um viral dessa proporção. Era para ser só mais um meio de entretenimento na internet”.
Ele continua: “Como influenciador eu errei, como humorista eu falhei. Peço desculpas a todos vocês.”
Irresponsável demais. Pedir desculpas é fácil, difícil vai ser se mais algum jovem se ferir ou ferir alguém com essa brincadeira idiota.

MEC volta a atacar a língua portuguesa e escreve 'suspenção'

Dados desmentem MEC: ciências humanas tiveram crescimento acima da média"O MEC suspendeu agora há pouco uma concorrência para a contratação por R$ 20 milhões de uma empresa para cuidar da comunicação do ministério (A verba atual é de R$ 6 milhões anuais). Até aí, beleza", aponta o colunista Lauro Jardim, do Globo. "Miguel Rodrigues, presidente da comissão de licitação, tascou um 'suspenção de fazer corar estudante do ensino fundamental", diz ele.

Justiça do Rio proíbe a cremação do corpo de Adriano da Nóbrega

A Justiça do Rio proibiu, nesta quarta-feira, 12, a cremação do corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega. O pedido havia sido feito pela mãe e pelas irmãs do ex-policial.
Em sua decisão, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti afirmou que o pleito não atendia “aos requisitos da Lei 6.015/73, não estando acompanhado de imprescindíveis documentos”, como o Guia de Remoção de Cadáver e o Registro de Ocorrência. A magistrada destaca, também, que a morte de Adriano da Nóbrega não se deu “por causas naturais”.
Momentos antes da decisão, um integrante do governo de Wilson Witzel havia informado a VEJA que Adriano, morto numa operação policial conjunta das secretarias de segurança pública dos estados da Bahia e do Rio, realizada no domingo 9, seria cremado nesta quarta-feira.
Ex-capitão do Bope, Nóbrega era acusado de chefiar a milícia Escritório do Crime e considerado peça-chave na investigação do caso da rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República. Como afirma a magistrada na decisão, se consumada, a cremação dificultaria o esclarecimento de uma das principais dúvidas sobre a morte: se Nóbrega foi morto após reagir à ordem de prisão, como diz a versão oficial divulgada pelas autoridades, ou se foi executado, como alega sua esposa, que já classificou o episódio como queima de arquivo.
A versão de que houve queima de arquivo foi endossada a VEJA pelo advogado de Adriano da Nóbrga, Paulo Emílio Catta Preta.
Segundo Catta Preta, Adriano ligou para ele pela primeira vez na terça, 4, para dizer que temia ser morto como de “queima de arquivo”. O advogado afirma que nunca teve contato direto com o miliciano, mas que, apesar disso, tinha convicção de sua inocência e absolvição. A conversa aconteceu dias após uma operação para prendê-lo na Costa do Sauípe, na Bahia.
“A mulher dele, Julia, me contou que policiais apontaram armas para as filhas do casal, de 17 e 7 anos, durante essa operação. Depois, o Adriano me ligou e afirmou que não adiantaria se entregar porque ninguém queria sua prisão, e sim sua morte”, disse o advogado a VEJA.

Flávio Bolsonaro

Em seu perfil oficial no Twitter, o senador Flávio Bolsonaro pediu “às autoridades competentes” que impedissem a cremação. “Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve”, diz a publicação.

Glenn sobre ataque de Moro a Freixo: “mentiroso antiético”

Que mentiroso antiético é Sergio Moro. Implicar que Freixo é responsável por capacitar milícias – quando ele teve que ter segurança armada por uma década por causa de sua investigação corajosa sobre milicianos e sua protégée Marielle foi assassinada – é nojento até para Moro.


Moro tem proteção da mídia tradicional para blindar família Bolsonaro, diz Glauber

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) reafirmou nesta quinta-feira (13) que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tem atuado como “capanga da milícia“, agindo para proteger o presidente Jair Bolsonaro e sua família em casas de suspeita de crime e corrupção. Em entrevista para o Jornal Brasil Atual, nesta quinta-feira (13), ele foi além. O deputado afirmou que o ministro é também um dos líderes da “extrema-direita” e atua para “preservar” fascistas e milicianos que orbitam o atual governo.
Enquanto Moro “blinda” a família Bolsonaro, a mídia tradicional oferece “proteção editorial” ao ministro, disse o deputado aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria,
“Existe um processo de proteção editorial por boa parte da grande mídia à figura de Moro. Isso não é novidade. Muitas vezes batem em Bolsonaro, mas preservam Moro, como se fossem completamente diferentes, e não são. Moro é um líder de extrema-direita que dá sustentação para a ampliação do estado penal-policial-punitivo, para inclusive preservar milicianos e fascistas. Moro é um fascista. É isso que ele também é”, acusou.
Ele havia chamado Moro de “capanga da milícia” durante audiência pública na comissão especial que analisa a volta da prisão após condenação em segunda instância (PEC 199/19), na Câmara Federal, nesta quarta-feira (12). Segundo o deputado, o termo utilizado serviu para explicitar as contradições entre o discurso e a prática adotada pelo ministro.
“Ele sempre diz que as questões relacionadas ao caso Flávio Bolsonaro não são da alçada dele. Só que, há alguns dias, a Polícia Federal (PF) saiu com um relatório isentando-o de qualquer responsabilidade. Ele diz que não tem nada a ver com as ações no Rio (sobre as investigações do caso Marielle), mas a primeira coisa foi meter a PF contra o porteiro do condomínio do presidente”, afirmou o parlamentar
Milícia virtual
Glauber conta que, após o embate com o ministro, foi atacado pela “milícia virtual” que atuam nas redes sociais para defender a imagem de Moro, do presidente e de seus familiares. “Sabemos como eles trabalham com essas milícias digitais e robôs, mas não vão nos fazer retroceder. A gente também tem uma militância muito aguerrida, que partiu para cima dos milicianos de Bolsonaro e Moro. Esses ataques não fez com que a turma arredasse pé.”
Adriano da Nóbrega
O deputado também cobrou mais “controle social” sobre as investigações em relação à morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ocorrida no último domingo, durante operação policial na Bahia.
Segundo Glauber, não é possível afirmar nem duvidar da hipótese de “queima de arquivo“. Mas alerta que, se depender das instituições controladas por Moro e pela família Bolsonaro, as investigações não serão conduzidas seriamente, não sendo possível colher informações que ajudem a desvendar a participação do miliciano em crimes como a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ou ainda o caso das “rachadinhas” envolvendo Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz.

Bolsonaro diz que presidente da Fundação Palmares voltará ao cargo


 — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Camargo estava com a posse suspensa pela Justiça por ter dado declarações de que não há racismo no Brasil e de que a escravidão foi benéfica para os negros. A Fundação Palmares foi criada justamente para valorizar a cultura afro.
“Ele volta pra lá [Fundação Palmares]. O que acontece com a Regina Duarte? Todos os ministros podem indicar e eu tenho poder de veto. Eu acho que o garoto que foi liberado ontem, uma excelente pessoa”, disse o presidente.
Em seguida, questionado sobre a posse da atriz Regina Duarte na secretária especial de Cultura, o presidente disse que a data ainda não foi definida.
Na última quarta-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, atendeu a pedido do governo e restabeleceu a nomeação de Sérgio Camargo.
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso depois que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) manteve Camargo afastado do cargo, conforme decisão da Justiça Federal do Ceará em dezembro.
O ministro considerou que o Judiciário interferiu indevidamente em uma prerrogativa do Executivo - a da discricionariedade de nomear quem quiser à presidência da fundação, desde que preenchidos os requisitos legais.
Quando Camargo foi nomeado, vieram à tona diversas frases polêmicas publicadas por ele anteriormente em suas redes sociais — como a de que “não há racismo real” no Brasil e a de que a escravidão foi “benéfica para os descendentes”.

Com nova metodologia, número de casos de coronavírus na China vai a 59,8 mil; mortes somam 1,3 mil

Resultado de imagem para corona virusO crescimento no número de registros está ligado à mudança na metodologia: os relatos apontam que na nova metodologia a análise dos médicos em consultório está contando com apoio de exames de imagem (como radiografia e tomografia), cujos resultados ficam prontos mais rapidamente. Antes, era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção por Covid-19 
Com a alteração, Hubei, província epicentro do surto, registrou 242 novas mortes somente na quarta-feira (12). A região registrou 14.840 casos no último dia, sendo que 13.332 foram diagnosticados de forma clínica.
A mudança ocorre em meio à decisão do governo chinês de trocar autoridades devido a falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção do Covid-19.
Ao todo, 1.368 pessoas morreram por Covid-19, incluindo um caso no território semiautônomo de Hong Kong.
Evolução dos casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus: mudança de metodologia fez casos aumentarem 33,8% de um dia para o outro — Foto: Elida Oliveira/G1
Evolução dos casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus: mudança de metodologia fez casos aumentarem 33,8% de um dia para o outro — Foto: Elida Oliveira/G1
De acordo com a Reuters, anteriormente Hubei havia permitido que as infecções fossem confirmadas somente por exames de RNA, que podem levar dias para serem processados. O RNA, ou ácido ribonucléico, carrega informações genéticas que permitem a identificação de vírus.
O jornal Le Monde afirma que não há testes de ácido ribonucleico em quantidade suficiente em Hubei, província epicentro do surto. A publicação também cita que médicos chineses estavam colocando em dúvida os resultados.
Neil Ferguson, professor de epidemiologia no Imperial College London, estima ao Le Monde que apenas 10% dos casos são detectados. Para que um teste dessa natureza seja válido, um endoscópio deve ser inserido nos pulmões.
Neste cenário, Hubei começou a usar tomografia computadorizada, que é mais rápida e revela infecções pulmonares, para confirmar e isolar os casos mais rapidamente, segundo a comissão de saúde da região.
O novo procedimento de diagnóstico pode explicar o salto no número de mortes, disse Raina McIntyre, chefe de pesquisa em biosegurança do Kirby Institute na Universidade de Nova Gales do Sul.
"Presumivelmente, há mortes que aconteceram com pessoas que não tiveram um diagnóstico de laboratório, mas tiveram uma tomografia computadorizada", disse ela à Reuters. "É importante que isso também seja contabilizado."
Coronavírus na China: Profissional da saúde analisa uma imagem de tomografia computadorizada em Wuhan; novo método está senso usado para detectar pacientes com suspeita de Covid-19, em detrimento aos exames laboratoriais, que demoram mais a ficarem prontos. — Foto: China Daily via Reuters
Coronavírus na China: Profissional da saúde analisa uma imagem de tomografia computadorizada em Wuhan; novo método está senso usado para detectar pacientes com suspeita de Covid-19, em detrimento aos exames laboratoriais, que demoram mais a ficarem prontos. — Foto: China Daily via Reuters
A mudança na metodologia de casos suspeitos de Covid-19 na China foi anunciada na noite de quarta-feira (12) – horário de Brasília. Ela ocorre um dia após o governo chinês anunciar a troca de autoridades devido a falhas no combate ao avanço do surto .
Foi tirado do cargo, por exemplo, o secretário do Partido Comunista Chinês para a Comissão de Saúde de Hubei, província cuja capital, Wuhan, é o epicentro da nova doença.
O vice-chefe da Cruz Vermelha local, Zhang Qin, perdeu o cargo por "abandono do dever" na gestão das doações feitas a Hubei. Ele foi advertido dentro do partido e sofreu uma punição administrativa.
No início de fevereiro, o vice-chefe do departamento de estatísticas de Wuhan também foi retirado do posto, após ser acusado de "violar regras importantes na distribuição de máscaras".

‘Eu, como cidadão, acho que está um pouquinho alto o dólar’, diz Bolsonaro

Após alta recorde do dólar, o presidente Jair Bolsonaro avaliou que o preço da moeda está “um pouquinho alto”. Ele não quis comentar a declaração polêmica do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o dólar mais baixo permitia a empregadas irem à Disney e virou “uma festa danada”.
“Pergunta para quem falou isso. Eu respondo pelos meus atos”, disse Bolsonaro nesta quinta-feira, 13, ao ser questionado sobre a fala de Guedes por jornalistas na saída do Palácio da Alvorada “Respondo pelos meus atos”, insistiu diante de novos questionamentos sobre o que achou da declaração.
Bolsonaro disse que costuma conversar com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para saber o motivo da alta do dólar, mas que não interfere diretamente nas decisões da área econômica. O presidente considera que o valor de R$ 4,35 do dólar, que marcou a quarta alta consecutiva, está “um pouquinho alto”.
“De vez em quando eu converso com o Roberto Campos (Neto). Vocês sabem que eu entendo para burro de economia, sabem disso. E está dando certo a economia por causa disso, porque eu não interfiro. Por exemplo, quando acaba a reunião do Copom, quando decide 4,25 (%), daí eu converso: ‘Roberto, o que aconteceu?’. Apenas depois que aconteceu. Eu, como cidadão, está um pouquinho alto, está um pouquinho alto o dólar”, declarou o presidente.

Empregadas na Disney

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira o atual patamar da taxa de câmbio e afirmou que “não tem negócio de câmbio a R$ 1,80”, o que estaria desincentivando até mesmo o turismo interno.
“Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí. Vai passear ali em Foz de Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, cheio de praia bonita. Vai pra Cachoeiro de Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver”, afirmou Guedes, em palestra no evento realizado em Brasília no final da tarde.

Dólar opera em alta e chega a R$ 4,38

O dólar segue batendo recordes nesta quinta-feira (13). A moeda segue em alta após quatro recordes consecutivos em relação ao real, batendo o patamar de R$ 4,38.
Às 9h40, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,3755, em alta de 0,57%. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,3830. Veja mais cotações.
Paulo Guedes diz que dólar barato permitia a empregada doméstica ir à Disney
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Na véspera, o dólar encerrou o dia vendido a R$ 4,3505, em alta de 0,55%. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,3535, também o maior valor nominal (ou seja, sem considerar a inflação) já alcançado durante as negociações. No mês, o dólar acumula valorização de 1,53% e, no ano, de 8,5%.
Já o dólar turismo, vendido nas casas de câmbio, fechou a R$ 4,54 sem acréscimo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O câmbio virou motivo de polêmica na quarta-feira. Em evento em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o dólar mais baixo permitia empregadas domésticas irem à Disney, nos Estados Unidos. O ministro acrescentou que a alta do dólar fará "todo mundo conhecer o Brasil".
"Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, substituição de importações, turismo, todo mundo indo para a Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia, uma festa danada. Mas espera aí? Espera aí. Vai passear ali em Foz do Iguaçu, vai ali passear nas praias do Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que está cheio de coisa bonita para ver", declarou.
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A redução sucessiva da Selic desde julho de 2019 diminuiu o diferencial de juros entre Brasil e outros pares emergentes, o que pode tornar o investimento no país menos atrativo para estrangeiros e gerar um fluxo de saída de dólar. Isso elevaria a cotação da moeda.
Um dos bancos que tem recomendado emergentes que oferecem diferencial de juros maior é o Credit Suisse. “Temos preferido apostar em moedas que oferecem altas taxas de juros reais e nominais, um balanço de pagamentos estável e riscos políticos, no mínimo, bem conhecidos”, diz um relatório recente do banco. “O rublo russo e a lira turca são dois exemplos dessa descrição. Entre as moedas latino-americanas, nenhuma além do peso mexicano.”
Separadamente, o J.P. Morgan revisou sua perspectiva para a moeda brasileira de “compra” para “neutra”. O banco americano - elegeu o Brasil como uma de suas principais apostas para 2020 em dezembro - nota que as perspectivas de médio prazo do país continuam positivas. No entanto, a deterioração do sentimento de risco e os potenciais efeitos sobre a economia real levaram o banco a interromper a aposta sobre a moeda brasileira.