terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

URGENTE: Jornalista americano revela os trechos censurados da conversa de Marcela Temer com Hacker

Após a decisão do juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, de Brasília, a pedido de Marcela Temer, que fez os jornais Folha de S.Paulo e O Globo excluírem reportagens sobre o caso do hacker que invadiu o celular da primeira-dama, o site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, divulgou trechos da investigação da Polícia Civil que mostra a conversa entre Marcela e o responsável pela clonagem, hoje condenado e preso; o portal também publicou a reportagem em inglês e deu uma lição nos jornais que apoiaram o golpe, defendem censura a outros veículos e agora foram os primeiros a ser censurados; “Não há nada mais perigoso do que políticos e tribunais aliados para determinar o que jornais podem ou não publicar, e faremos o possível para retificar esses ataques ao direito à informação”, diz o The Intercept

247 – No dia em que os jornais Folha de S.Paulo e O Globo sofreram um ato de censura por parte do governo Temer e do juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, de Brasília, o site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, divulgou o conteúdo censurado: a investigação sobre um hacker que clonou o celular de Marcela Temer e ameaçou divulgar um áudio que colocaria o nome de Temer “na lama”, segundo ele próprio, caso não recebesse R$ 300 mil.



O The Intercept denuncia o “grande ataque à liberdade fundamental de imprensa perpetrado pelo governo do presidente Michel Temer, sua esposa Marcela e um juiz do Distrito Federal” e diz que, “como um dos objetivos da criação do The Intercept era defender e apoiar a liberdade de imprensa em todo o mundo, estamos publicando os materiais censurados para que possam ser analisados pelo público”.

O portal traz algumas páginas da investigação da Polícia Civil com imagens da conversa entre Marcela e o hacker, Silvonei José de Jesus Souza, condenado a cinco anos e onze meses de prisão. O portal destaca que “o mais bizarro” no episódio é que as informações divulgadas pelos jornais eram públicas, e poderiam ser acessadas por qualquer advogado ou pessoa com cadastro no site da Justiça.



“Não fazemos isso por conta de nosso afeto pela Folha de S. Paulo ou pelo Globo. Os dois jornais atacam a liberdade de imprensa de outros veículos regularmente (…). E, ironicamente, esses dois veículos apoiaram o impeachment de uma presidente eleita democraticamente, Dilma Rousseff, levando Temer ao poder. Pelo contrário, fazemos isso por reconhecer que o ataque à liberdade de imprensa de qualquer meio de comunicação – mesmo do Globo e da Folha – representa uma ameaça à liberdade de imprensa de todos”, diz ainda o The Intercept.











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