segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Temer autoriza o envio da Força Nacional para reforçar segurança no Rio

O governador do Rio garantiu aos servidores da segurança um reajuste prometido em 2014O Governo Federal aceitou nesta segunda-feira (13) o pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para enviar reforços de segurança para o estado. Pezão pediu que a Força Nacional de Segurança e o Exército fiquem de prontidão para auxiliar o território fluminense em caso de necessidade. A justificativa é liberar mais policiais militares para fazer o policiamento da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) durante a sessão que vai discutir o projeto que autoriza o estado a privatizar a Cedae. A afirmação foi feita pelo governador durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã da última quinta-feira (9).
Apesar dos benefícios atrasados e dos diversos protestos que ocorreram em frente aos batalhões na última semana, o governador ressaltou que não acredita em uma possível paralisação de PMs como acontece no Espírito Santo. 
Os protestos de mulheres de policiais militares já atingem 27 dos 39 batalhões no Estado do Rio. Entretanto, a corporação diz que o policiamento não foi prejudicado. As manifestações foram iniciadas na manhã da última sexta-feira (10), contra atrasos de salários e más condições de trabalho. 
Ainda segundo a polícia, em apenas quatro unidades há bloqueio na entrada e saída de veículos: 3ºBPM (Méier), 6º BPM (Tijuca), 20º BPM (Mesquita) e 40º BPM (Campo Grande).
A Constituição veda greves da categoria e as mobilizações de mulheres têm o objetivo de forçar uma suspensão das atividades policiais sem ilegalidades.
“Não está na Constituição e não é permitido. É um erro. Ontem eu recebi todo o comando da Polícia Militar e já coloquei para o ministro Raul Jungmann e o ex-ministro da justiça, Alexandre, que ainda estava no cargo, que coloque a Força Nacional de Segurança e o Exército de prontidão”, afirmou Pezão.

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